Eu uma flôr-de-liz?

Eu só sei que amei...

que amei..

que amei..

que sofri,

que vivi,

que sorri,

Encantei...

E uma ilusão

foi dar meu coração?

foi ser feliz?

Eu fui assim na poeira..

me levei..

me deixei..

me curti..

E amei..

eu amei..

eu só sei que amei!

Autora:Angelica Melo.

Desabafo citadino'

Eu só quero que você saiba..

que quando amanhece,

o sol acorda

e acorda minh'alma...





quero que saiba que quando eu grito,

libero um sorriso,

me deito, me viro,

e minh'alma que é isso?

é um bicho?



Eu solto algumas armas,

mas deixo o ego,

esse eu sustento,

mantenho, alimento..



sociedade.



minha alma não comunitária,

mantida na pressão do cinza,

se grita, se mexe...

e a cada manhã estremesse,

tenta se libertar'





Angelica Melo.

Quando é de verdade...Por que não?

O querer verdadeiro é algo foge ao nosso controle,

O bem querer é algo que controla a nós e ao sentimento...

O mais querer é o que chamam de amor'

nao há escala, não a medidas...

Há apenas o sentimento.

Desmedido e comedido.

você hoje se tornou parte integrante de minha poesia'

inspiração que entornam-me as palavras na harmonia.

Querer sincero , poesia nata'

Angelica Melo.

Você me daria a mão?

Sexta-feira dia de sair,

libertar-se, ser dono da noite..

da madrugada..

dia de dormir,

dar uma descansada...

dia de terminar coisas inacabadas...]

dia de começar, coisas destinadas

não destinadas..

dia da surpresa..

Sexta-feira sempre foi o dia

que o smile se torna a fuga..

ou até mesmo os olhos fechados..

mas sempre significa o descanso,

eu penso na sexta como imã..

é incrivel a forma como esse dia me chama...

me pede pra ver o nascer do sol sabatino..

me pede pra extravasar,

desopilar, passear...

deveria ser um verbo a sexta-feira..

Eu sexta-feiro, e vocÊ?

Angelica melo.

O poema ao avesso.

Hoje eu escrevi meu primeiro poema no muro,

ele tinha uma paisagem toda fantasiosa do outro lado...

mas eu só observava e escrevia...

Alguém me despertou e eu abri os olhos

e descobri que o mundo la fora..

o mundo lá fora por detrás do muro existe...

e eu fiz um caminho para ele com minhas palavras.

autora: angelica melo.

Eu tenho meu lado amélie!

Eu protesto a todos que escondem ela dentro de si, deixem fluir...

Eu vejo a natureza, amélie sente...
Eu gosto do tic-tac do relógio de vez enquanto, amélie não vê o tempo passando...

Eu faço tranças no cabelo, olha a amélie se soltando!

Eu gosto de respirar fundo e olhar detalhadamente as pessoas,
Gosto do barulhinho da chuva quando vou dormir, olha a amélie acordando!

Eu gosto de doces na hora proibida,

Gosto do brigadeiro que eu faço!

Gosto de Descascar o esmalte da unha...

Gosto de comer um biscoito começando pelo recheio..

No mais... ser amélistico é apreciar o dia,

com seus detalhes...Monotonos ou agitados,

mas ainda que monotonos o vento aguça o balanço das arvores

e traz a beleza do dia, a simplicidade.

Angelica Melo.

ISSO É BEM DIFERENTE.

Uma quinta-feira, dia de feira?

todo dia é dia...

exceto os sabados e os domingos..

mas eu gosto de frequentar a feira da alegria

espalhada pelas horas

pelos momentos

que me venha a primeira

a segunda- (feira)

a terceira

a quarta- (feira)

Eu não economizo

no quesito sorriso...

Eu sigo a vertente dos mão aberta,

do sorriso aberto,

mas na feira que eu participo

eu não compro alegria,

por que eu só frequento...

A feira do troca.

AutORA: ANGELICA MELO

Poeminha da ressaca.

Um pingo

um sono...

um pingo de alegria que ressaca todo o dia,

eu não acho que ressaca seja ruim,

apenas juntei tudo numa mala e guardei no fundo da minha cabeça,

o sorriso, a festa,

até o que não lembro,

mas tá guardado...

Desculpe mas não sou, 3 , 5, 1000!

Pessoas como fernando pessoa,

eu não separo nada

de momento de acontecimento,

eu junto tudo numa mala

e a nomeio de ressaca.

Angelica Melo.

Cocotagem individual.

Não me deixe só, eu tenho medo do escuro.

Não, não tenha medo do inseguro, como diz a letra de uma música de vanessa da Mata, e sim, se deixe só.

A uma necessidade não escutada por todos nós de termos nosso próprio tempo, de curtimos nossa própria compania..e de mergulharmos bem fundo dentro de nós e nos conhecermos e ficarmos até surpresos com nossas tosquisses, conceitos, bobagens e personalidade...

Pois é Vanessa da Mata eu não tenho medo dos fantasmas da minha voz...